Roland E-16

Tipo: arranjador
Fabricante: Roland
Modelo: E-16
Ano de fabricação: 1993
Ano de entrada no set: 2021 - Saída: 2022
Avaliação: 9/10 ★★★★★★★★★☆



Teclado bastante compacto, super simples, apenas com os timbres padrão GM, que, na verdade, comprei por três motivos. Primeiro: substituir o genérico Joy JK-60; segundo: usá-lo no projeto do terceiro álbum; terceiro: torná-lo controlador do módulo Roland SC-880. Assim como o Ensoniq SQ-1 Plus, o Korg X5D, o Roland XP-50 e o Technics sx-KN930, ele também faz parte do meu plano de reaproveitamento e restauração de antigos instrumentos, a fim de torná-los impecáveis e prontos para muitos anos de trabalho, economizando dinheiro e diminuindo a quantidade de plástico e lixo eletrônico no meio ambiente. Embora esse esteja tão inteiro, mas tão inteiro, que nem precise de restauro algum...
Algo que me chamou a atenção logo de cara, ao ver o painel desse instrumento, foram os três botões de "seta" à esquerda, representando o pitch bend (setas para a esquerda e a direita) e o modulation (seta para cima). Tradicionalmente se usa rodas ou alavancas para essas funções; nunca vi isso em botões. Mas eles cumprem muito bem seus papéis, de forma simples e prática. Aliás, acho que esse é um dos poucos intrumentos de entrada que contam com pitch bend E modulation - muitos vêm somente com o primeiro; muitos outros nem tem nada nesse sentido.
Algo mais que me chamou a atenção foram seus timbres de alta qualidade - isso sendo um instrumento de entrada lançado em 1993. Pianos muito bons; pianos elétricos idem; cordas excelentes; em geral, tudo muito satisfatório, considerando a faixa de preços desse teclado na época de seu lançamento. Ele tem uns kits de bateria poderosos também - muitos deles podem ser usados em futuros trabalhos, com certeza.
As teclas são um pouco mais curtas que as de muitos outros teclados, mas a largura é a padrão. Elas me lembram um pouco as do Roland GW-7 que eu tinha, que também possuíam as mesmas dimensões.
Só dou nota 9 por um único motivo: não há como criar user programs, a fim de memorizar os ajustes do painel - o que, ao meu ver, dificulta o uso desse instrumento em performances ao vivo, por exemplo. Dentro do contexto do meu home studio, isso não faz diferença, porém, para quem costuma tocar sempre ao vivo, talvez atrapalhe um pouco. Mas isso é um mínimo detalhe.

OBS.: A fim de economizar espaço no meu home studio e visando obter dinheiro para as próximas atualizações, optei por me desfazer desse instrumento.