Yamaha PSR-500
Tipo: arranjador
Fabricante: Yamaha
Modelo: PSR-500
Ano de fabricação: 1991
Ano de entrada no set:
- 1996 (1º exemplar; saída em 1996)
- 2021 (2º exemplar; saída em 2022; retorno em 2023)
Avaliação: 7/10 ★★★★★★★☆☆☆
Um teclado que, assim como o Yamaha PSR-510, também fez parte da minha pré-adolescência - e, por um curto período em 1996, cheguei a ter ambos (na verdade não sei ao certo se o outro instrumento que tive em 1996 foi um PSR-500 ou um PSR-85 - em todo caso, ambos são o mesmo instrumento, apenas com diferenças estéticas). Foi num PSR-500 que tive minhas primeiras aulas de teclado, dois anos após eu ter parado de estudar piano por problemas financeiros da família em 1992. Lembro-me até hoje de vários de seus timbres - em especial do nº 80, "Bell Strings", que é um dos pads mais lindos que já ouvi num teclado até hoje...
E como foi que atualmente consegui esse novo exemplar do PSR-500?
Explico.
Esses dias, vagando pelo Facebook Marketplace, me deparei com esse teclado que você vê na foto aí em cima, por preço muito camarada. Olhando bem o anúncio, descobri que o mesmo estava numa loja muito conhecida da minha cidade - loja essa cujo dono era amigo do meu pai e é meu conhecido há muitos anos. Falei com ele, mostrando interesse no instrumento e, enquanto eu ia para um ensaio em Porto Alegre, aproveitei e também passei ali na loja, que é no caminho. Observei o instrumento, vi que estava visualmente perfeito. Fiz um teste e vi que funcionava legal (só tem uma tecla com mal contato, coisa normal em instrumentos muito antigos - isso é simples de resolver). Pronto, negócio fechado.
Assim que cheguei em casa, coloquei o PSR-500 numa das estantes do meu home studio e comecei a tocar. Imediatamente todas as memórias dos anos 90 me vieram ao mesmo tempo: as primeiras aulas de teclado, os professores da época, os vários colegas de curso, minha primeira experiência em grupos musicais etc.. Timbres nostálgicos que me fizeram ter várias novas ideias musicais.
Atualmente, quando vou fazer solos nas minhas composições, costumo deixar os instrumentos sem sensibilidade nas teclas, visando maior estabilidade. O PSR-500 não tem isso - ele é sempre sensitivo. Está sempre com touch response ligado e não há ajuste para ligar/desligar esse recurso (por outro lado, se eu precisar usar os timbres do PSR-500 sem sensibilidade, conecto outro teclado com esse recurso à sua entrada MIDI IN e pronto). Sua polifonia também é baixa: 28 vozes - o que não permite combinações timbrísticas mais complexas, pois logo acaba o limite polifônico e o display mostra "CFull" (levando em consideração que alguns timbres desse instrumento chegam a ocupar de 3 a 4 vozes polifônicas por nota - no PSR-510, o limite é 1 ou 2 vozes por nota, o que poupava polifonia). As teclas também são um pouco barulhentas. Por isso minha nota 7.
E como foi que atualmente consegui esse novo exemplar do PSR-500?
Explico.
Esses dias, vagando pelo Facebook Marketplace, me deparei com esse teclado que você vê na foto aí em cima, por preço muito camarada. Olhando bem o anúncio, descobri que o mesmo estava numa loja muito conhecida da minha cidade - loja essa cujo dono era amigo do meu pai e é meu conhecido há muitos anos. Falei com ele, mostrando interesse no instrumento e, enquanto eu ia para um ensaio em Porto Alegre, aproveitei e também passei ali na loja, que é no caminho. Observei o instrumento, vi que estava visualmente perfeito. Fiz um teste e vi que funcionava legal (só tem uma tecla com mal contato, coisa normal em instrumentos muito antigos - isso é simples de resolver). Pronto, negócio fechado.
Assim que cheguei em casa, coloquei o PSR-500 numa das estantes do meu home studio e comecei a tocar. Imediatamente todas as memórias dos anos 90 me vieram ao mesmo tempo: as primeiras aulas de teclado, os professores da época, os vários colegas de curso, minha primeira experiência em grupos musicais etc.. Timbres nostálgicos que me fizeram ter várias novas ideias musicais.
Atualmente, quando vou fazer solos nas minhas composições, costumo deixar os instrumentos sem sensibilidade nas teclas, visando maior estabilidade. O PSR-500 não tem isso - ele é sempre sensitivo. Está sempre com touch response ligado e não há ajuste para ligar/desligar esse recurso (por outro lado, se eu precisar usar os timbres do PSR-500 sem sensibilidade, conecto outro teclado com esse recurso à sua entrada MIDI IN e pronto). Sua polifonia também é baixa: 28 vozes - o que não permite combinações timbrísticas mais complexas, pois logo acaba o limite polifônico e o display mostra "CFull" (levando em consideração que alguns timbres desse instrumento chegam a ocupar de 3 a 4 vozes polifônicas por nota - no PSR-510, o limite é 1 ou 2 vozes por nota, o que poupava polifonia). As teclas também são um pouco barulhentas. Por isso minha nota 7.